segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Rebola, bola

O trem vai sair da estação! Resolvemos que vamos para o Japão!

É hora de aquecer o motor: "chic, chic, chic, chic"

O maquinista faz soar o apito do trem: "piuíííí"

Piuííí !!

E começa a canção !!

O que fazer em uma viagem de trem de ferro, se não olharmos pela janela ?
Cada um vê o que quer lá do lado de fora.. Montanhas, cachoeira, girafas, uma casinha bem distante, um macaco pulando. Uma cobra ! Árvores, nuvens, sol. Um tigre !! Um sítio, porquinhos, cavalos ..

Quando alguém não vê nada, fechamos a cortina. É sinal de que a noite vem chegando. Está ficando escuro lá fora. Então é hora de pedir um delicioso lanche!

Piuíí! Segue o trem de ferro!

Cada um escolhe o seu lanche preferido. E lá vem sanduíche, pizza, lasanha, bolo de chocolate, suco, refrigerante e mais suco..

Nesta viagem cada um escolhe sua paisagem, sua cor, seu sabor. E vamos montando um divertido e delicioso cenário. Enquanto o trem viaja longe. Num lugar em que o bilhete de passagem é a própria imaginação.

Num lugar em que o sonho se deleita e brinca com qualquer espaço.


Piuííííí !!!!!!!!!!!!


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sábado, 20 de setembro de 2008

Passou por aqui


Meu bichinho azul.
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terça-feira, 16 de setembro de 2008

Arriba



Há alguns minutos cheguei do trabalho. Estava carregando um violão nas costas. Bem ao lado do lugar aonde guardo o violão, estava esta figurinha me esperando!

Que visita ilustre !! Agora ele vai tocar um pouco para mim, enquanto saboreio estes docinhos vindos do mar.
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"Para bailar la bamba, Se necesita una poca de gracia".

Ahi arriba !!


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domingo, 14 de setembro de 2008

O gesto que basta

E a moça que ia triste, passando as mãos nas lágrimas que corriam no rosto, com o coração cheio de saudade, abriu um lindo sorriso.

Por causa do menino, que sem saber o que acontecia, esperou por sua passagem, e lhe fez um gesto, prestando-lhe reverência.

O ar, preso na angústia da ausência injustificada, saiu em um sorriso.

E eu, acompanhando a moça, fui mais uma vez presenteada pelas maravilhas do coração humano.
Nos entreolhamos e sorrimos mais uma vez. Não havia mais nada a ser dito.


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sábado, 13 de setembro de 2008

Histórias de rios



Meu peixinho de estimação está com seqüelas de uma infecção que aconteceu há quase um mês. Mas ele é valente e guerreiro, e luta pela vida com uma força que impressiona. Seu corpo está bastante inchado, bem diferente desta fotografia, quando estava pleno de saúde.
Ainda hoje se alimenta com voracidade e cuida de ficar apoiado em uma árvore, para se manter perto da superfície, lugar de onde retira o oxigênio.
Cada dia acompanho meu peixinho piorando. Vários recursos medicamentosos de uso veterinário e humano foram tentados, sem melhora. Então decidi parar com os remédios esta semana. E meu peixinho, valente, continua respondendo à minha presença e se alimentando. E seu corpinho, cada dia vai perdendo a cor e ficando mais inchado.
Um entendedor de peixes me garantiu que ele viveria somente até o dia 10 deste mês. E ele ainda está aqui. Outras coisas, além de remédios o seguram aqui.
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Decidi que hoje vou me sentar ao lado do aquário e contar histórias de rios para o meu peixe. Se não há recursos medicamentosos que lhe ajudem a melhorar, vou lhe dizer sobre outras águas, bem maiores. Para que ele se liberte e siga seu caminho.
(...)

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Que bandeira é essa ?

É tempo de eleição e tenho visto nas ruas os agitadores de bandeiras. Parada no trânsito, pude dedicar minha atenção às pessoas que seguram e balançam essas bandeiras. É uma coisa que me incomoda. Sempre que passo, olho e observo.
Mas não é a bandeira que me aparece, mas o ser humano que a segura. Sempre penso que poderia ser eu.
Busquei informações sobre quanto eles recebem por este trabalho. Também li algumas matérias sobre isso. Alguns jornais destacam: "Ano de campanha eleitoral é a salvação para diversas famílias. Partidos pagam um salário mínimo por oito horas diárias sem direito a lanche". /"Sem muros, eleição terá mais bandeiras". / "Agitadores de bandeiras de candidatos em BH preferem salário a ideologia. " (..)

Pelo que tenho lido, essas pessoas recebem cerca de R$9,00 a R$15,00 por dia para ficarem em pé balançando bandeiras.

Mas o que me desperta aos olhos é a postura dessas pessoas. Parecem perdidas. As mulheres carregam suas bolsas. Ninguém usa uniforme. Estão de chinelo, bermuda, roupa rasgada. Não há vínculo entre o dono do nome da bandeira e a pessoa que a balança.
Os ombros em geral são caídos. O olhar, o mais significativo, sem rumo, principalmente quando estão sozinhos, distantes dos companheiros de trabalho. Quando não existe uma brincadeirinha ou um carro de som para se refugiarem do constrangimento de segurarem uma bandeira, que por sinal não lhes representa nada.

Ontem fiquei muito tempo olhando essas pessoas. Havia um trio elétrico embalando o "jingle" do candidato. Um agitador de bandeira dançava pagode, como se estivesse em um programa de auditório. Já a companheira do lado olhava para baixo. Sua bandeira balançava com o vento.
Só dava para ver a cor. O nome do candidato não. Mas não faz diferença ter algo escrito.

Que falta de cuidado do político que se serve dessas pessoas. Ele nem sabe quem são elas. Também não deve saber para que a bandeira que lhe representa existe.

Isso é a mostra pura e verdadeira de como vive o brasileiro. De como está a situação de nosso país.

A esperança não está na bandeira. Deve estar no olhar de quem a sustenta.

Para mim, não há nada que deponha mais contra o candidato do que suas bandeiras erguidas por pessoas que estão esquecidas.

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segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Hein, o que eu faria ?

Hein?
Eu cantaria !




"E Se.." Música de Hélio Ziskind. Tv Cultura.
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quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Banquete de sapos

Ontem ouvi de uma criança, uma história fantástica sobre dois sapos. Uma delícia de história, principalmente no que se refere ao criativo, original e delicioso cardápio.

A Dona Sapa preparou um belo lanche para o Sr. Sapo, que a visitava em sua casa. Os pratos principais foram:
- um bolo de mato com cobertura de manga e cerejas.
- rolinhos de carne feitos com asas de borboletas, moscas e lagartixas. Modo de fazer: abra a asa da borboleta. Recheie com moscas e lagartixas. Enrole e leve ao forno.
- de sobremesa uma torta de massa de manga misturada com banana. Cobertura de fatias de maçã e cerejas. Modo de fazer: corte a manga e a banana. Bata no liquidificador. Coloque em um tabuleiro. Depois coloque as fatias de maça. Leve ao forno por 10 segundos. Coloque as cerejas e está pronto para servir.

Uma delícia!

Ouvindo atentamente o preparo da comida, suspeitei que a sapa queria consquistar o sapo pela barriga! Já estava curiosa para saber o que iria acontecer.

Até que veio o último e preferido prato do Sr. Sapo: a sopa de baratas!

Não deu outra! O Sr. Sapo ficou muito apaixonado pela Dona Sapa e a pediu em casamento!

E eu ganhei o primeiro convite !!