Musicoterapia, ofício de candura que exala
O verniz de melodias candentes sob o ser.
Que dança com os sons, que desafia e abala
As tenuidades trazidas pelo existir.
Seu batuque ressoa estridente pelo mundo,
Abre caminhos às indeléveis desventuras
Que o humano escamoteia de mais profundo:
Medo, traumas e vácuos de viés matizado.
Musicoterapeuta, regente no garimpo da essência
Subterrânea, instrumentado no espírito sinfônico,
Que traz à luz os rouxinóis da sobrevivência.
Ser musicoterapeuta é trabalhar com dedicação,
Então, muito prazer em conhecê-lo(la),
Pois meu nome é afeição.
(André Luiz de Souza Filgueira)
.
3 comentários:
Olá, Lara,
mais uma vez obrigado pela oportunidade de partilhar palavras, sentimentos, portanto poesia, com você.
Um afetuoso abraço,
André
P.S.: Parabéns pelo blog; ele é muito chick...
Obrigada pelo belo Soneto!!
Postar um comentário